Serviços funerários entram na alíquota reduzida e evitam alta de 206%

Média atual das alíquotas é de 8,65% e deve saltar para 26,5% com implantação do IVA Dual 
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O que eles argumentaram?

A taxação média sobre serviços funerários é de 8,65%. O percentual inclui o ISS, cobrado pelo município, de 5%; o PIS e Cofins, de 3,65%, do governo federal. 

O segmento havia sido enquadrado na alíquota geral até então de 26,5% do IVA Dual.

O Cláudio Bentes, presidente da Acembra/Sincep, citou ao Portal que os planos funerários custam R$ 60 atualmente; manutenção administrativa, R$ 400 por ano; e jazigo, de R$ 5.000. 

Na avaliação de Bentes, o grupo é o último elo da cadeia de saúde no Brasil e um serviço essencial. Por isso a inclusão na lista de setores com redução de 60% no IVA Dual –que une a CBS (da União) e o IBS (dos Estados e municípios). 

Mercado bilionário 

O setor funerário movimenta R$ 10 bilhões por ano. É concentrado em pequenas e médias empresas (muitas no lucro presumido e lucro real, que serão afetados pela reforma). 

O ramo é composto por 6 mil cemitérios públicos, 800 cemitérios particulares, 200 crematórios, 5.500 funerárias e mais de 250 mil pessoas empregadas. Esse grupo atende uma demanda crescente e de todas as classes sociais: mais de 1,5 milhão brasileiros morrem todos os anos. 

O segmento gera uma arrecadação tributária de R$ 865 milhões. Com o aumento da alíquota, a receita de triplicar. E atingir até R$ 2,6 bilhões. 


Entenda o cronograma de transição da reforma - Portal da Reforma Tributária

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