Todos os dias vemos discussões e análises sobre a reforma tributária, o que mostra o quanto esse tema está em evidência. O Congresso Nacional segue com o debate intenso, e enquanto aguardamos a aprovação do PLP 68 e do PLP 108, uma pergunta surge: o que vem depois?
A expectativa é que a reforma seja aprovada ainda em 2024, abrindo espaço para questões importantes em 2025, como:
📌 Sistema de split payment: Empresas precisarão compreender e testar a nova sistemática, tanto da divisão dos pagamentos recebidos, quanto da validação dos créditos através da conta corrente governamental.
📌 Obrigações acessórias: Como as obrigações acessórias serão reestruturadas para atender a reforma? Equipes tributárias precisarão entender e adaptar rapidamente suas rotinas e sistemas.
📌 Sistemas informatizados: Considerando uma aprovação do texto ao final de 2025. Será possível preparar toda a infraestrutura tecnológica em apenas 12 meses, antes do início do ano-teste em 2026?
📌 Regras setoriais específicas: Setores com normas tributárias e regulatórias diferenciadas precisam estar atentos às mudanças e como elas afetarão seus negócios.
A velocidade do processo de discussão e aprovação da reforma tributária exige que as análises sejam feitas de forma simultânea, não haverá tempo suficiente para uma análise minuciosa e detalhada de todos os pontos.
As empresas que investirem em uma análise estratégica, não apenas dos impactos, mas também da implementação, estarão um passo à frente.
💡Lembre-se: a reforma não será neutra. Algumas empresas sairão ganhando, outras, não. O nível de preparação é o fator decisivo. Você está pronto?
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Filipe Rezende do Amaral é filho, irmão, marido e pai. É advogado tributarista com mais de 15 anos da experiência na área tributária com passagens por Big4 e multinacionais.