Por Redação
Na última quinta-feira (16), o presidente Lula aprovou a regulamentação da reforma tributária com 15 vetos ao texto, sendo um deles a isenção de impostos para os Fundos de Investimentos Imobiliários. A partir disso, ficou estabelecido a retomada da cobrança dos impostos IBS (Imposto Sobre Bens e Serviços) e a CBS (Contribuição Sobre Bens e Serviços, de competência da União) a esses fundos, o que impacta a receita líquida obtida com aluguéis.
Claudio Algranti, CEO da Galoppo, gestora de fundos imobiliários, explica que a medida tomada pelo Governo indica a tentativa de arrecadação:
“Para os fundos imobiliários, que já enfrentam desafios significativos, essa medida pode ser vista como um obstáculo em um mercado que deveria ser estável e rentável. O veto levanta questões sobre a real intenção por trás da decisão, especialmente em um momento em que os investidores precisam de previsibilidade”, disse.
Claudio explica que esta medida pode impactar na rentabilidade dos fundos de investimentos imobiliários, uma vez que a isenção será retirada. Ainda de acordo com ele, a medida tornará os fundos de desenvolvimento mais vantajosos:
“Os vetos significam maior tributação dos alugueis, o que penaliza os fundos de renda. Já os fundos de desenvolvimento poderão se tornar mais atraentes, já que o investidor ganha com a valorização do ativo, cujo imposto já está previsto”, completou.