Comando do Congresso pressiona para que a regulamentação da tributária saia em 2024

O Comitê Gestor do IBS: O Projeto de Lei Complementar 108/2024 já foi aprovado na Câmara, mas faltam os destaques. Há risco dele ser entregue ao Senado só em dezembro. Com isso a votação ficar para o final de dezembro ou início de 2025. Esse projeto não tem grandes impactos para as empresas. O Ministério da Fazenda já reservou verba para a criação dele. Não há grande resistência entre os estados e municípios que inviabilize sua aprovação. Por que isso importa?Porque tudo está se caminhando para uma regulamentação intensa e célere nesta reta final do ano. O desafio será para a estruturação dos sistemas e detalhes por parte do Fisco em 2025.As empresas que deixarem seus projetos de implementação para o próximo ano correm o risco de terem uma transição mais dificultosa. Muita gente não acreditava que a reforma iria vingar, disse ao portal da Sarah Tarsila Araújo Andreozzi, secretária de Estado da Fazenda de Sergipe. Ela promoveu um evento para debater o tema e alerta para os desafios da implementação. Os estados e os municípios já estão se preparando - Foto: Roque Sá via Senado
O Comitê Gestor do IBS: O Projeto de Lei Complementar 108/2024 já foi aprovado na Câmara, mas faltam os destaques. Há risco dele ser entregue ao Senado só em dezembro. Com isso a votação ficar para o final de dezembro ou início de 2025. Esse projeto não tem grandes impactos para as empresas. O Ministério da Fazenda já reservou verba para a criação dele. Não há grande resistência entre os estados e municípios que inviabilize sua aprovação. Por que isso importa?Porque tudo está se caminhando para uma regulamentação intensa e célere nesta reta final do ano. O desafio será para a estruturação dos sistemas e detalhes por parte do Fisco em 2025.As empresas que deixarem seus projetos de implementação para o próximo ano correm o risco de terem uma transição mais dificultosa. Muita gente não acreditava que a reforma iria vingar, disse ao portal da Sarah Tarsila Araújo Andreozzi, secretária de Estado da Fazenda de Sergipe. Ela promoveu um evento para debater o tema e alerta para os desafios da implementação. Os estados e os municípios já estão se preparando - Foto: Roque Sá via Senado
Rodrigo Pacheco ergue na sessão do Congresso a Emenda 132, tendo ao lado o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente da Câmara, Arthur Lira – Foto: Roque Sá via Senado

Por Douglas Rodrigues

A principal parte da regulamentação da reforma tributária deve sair ainda em 2024, indicam os comandos do Congresso, em alinhamento com a meta do governo de votar tudo este ano.

Senado: O presidente da Casa, Rodrigo Pacheco, está cumprindo com o cronograma dito por ele antes das eleições municipais. Agora em outubro, foi formalizado o relator do PLP 68/2024, o senador Eduardo Braga (MDB-AM), que terá até o final de novembro para apresentar o relatório dele. “Estamos otimistas de termos essa aprovação até o fim do ano”, disse Pacheco em Roma.

Câmara: Arthur Lira, que preside a Casa, disse em um evento em São Paulo que a regulamentação não pode ficar no “vácuo”. Afirmou que as discussões vão acontecer. Segundo a mídia, Lira até reclamou do atraso do Senado na avaliação da proposta. Mas isso tem um sinal: ele tem pressa.

O detalhe: Tanto Pacheco como Lira terminam seus mandatos nas presidências das Casas do Congresso este ano. E ambos querem deixar o legado de terem aprovado a reforma tributária.

Governo: O presidente Lula e o ministro Fernando Haddad (Fazenda) têm o privilégio de as duas Casas estarem alinhadas com os anseios deles. A oposição está fraca para conter eventual avanço da reforma. Na realidade, a oposição é quem mais faz sugestões de mudanças no texto, sinalizando para o interesse em negociar a proposta final.

O Comitê Gestor do IBS: O Projeto de Lei Complementar 108/2024 já foi aprovado na Câmara, mas faltam os destaques. Há risco dele ser entregue ao Senado só em dezembro. Com isso, a votação pode ficar para o final de dezembro ou início de 2025. Esse projeto não tem grandes impactos para as empresas. O Ministério da Fazenda já reservou verba para a criação dele. Não há grande resistência entre os estados e municípios que inviabilize sua aprovação.

Por que isso importa?

Porque tudo está se caminhando para uma regulamentação intensa e célere nesta reta final do ano. O desafio será para a estruturação dos sistemas e detalhes por parte do Fisco em 2025. As empresas que deixarem seus projetos de implementação para o próximo ano correm o risco de terem uma transição mais dificultosa. Muita gente não acreditava que a reforma iria vingar, disse ao portal da Sarah Tarsila Araújo Andreozzi, secretária de Estado da Fazenda de Sergipe. Ela promoveu um evento para debater o tema e alerta para os desafios da implementação. Os estados e os municípios já estão se preparando.

O que define a regulamentação

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Entenda o cronograma de transição da reforma - Portal da Reforma Tributária